Sarau do dia 24 julho com a presença de Emerson Alcalde com livro (A) MASSA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

No morro a lama não engana...


No morro a lama não engana...
Tens grana?
Denuncio, resposta absurda.
Não me iluda, não me engane.
Tenho RG, CPF e titulo de eleitor, pra quê?
Por quê? Serventia de quê?
Denunciei, aguardei resposta, 
enquanto isso a beira do córrego cheio de bosta.
Choveu, eu vi , observei e avisei, não tiraram o lixo.
Por quê? Será que também somos lixo?
Não me considero assim.
Tem um bairro, comunidade, vidas aqui.
Por favor nos ajudem, se não puder, não nos prejudique mais.


Dimenor





Rodrigo de Oliveira, Dimenor
É poeta, educador social e 
coordenador do Movimento Sem Teto UNAS do Jd. São Savério






Coluna do Jornal Logradouros

Dois barracos foram desapropriados, na manhã do último dia 16, no Jd São Savério, pela Prefeitura de São Paulo. De acordo com ocupantes dessa área, a ação ocorreu de forma pacífica, mas os moradores alegam negligência no serviço de limpeza local. Segundo o líder comunitário Rodrigo de Oliveira, parte do que foi retirado dos barracos foi jogada no córrego ao lado, por funcionários da prefeitura. “ Eles derrubaram os barracos e falaram que depois viriam limpar mais tarde, mas não veio ninguém. Levaram apenas algumas madeiras. Jogaram sofá, vaso sanitário e outros objetos dentro do córrego”, afirma o morador e informa que, no momento da desapropriação, havia duas viaturas da Guarda Civil, duas peruas da Subprefeitura e dois caminhões de limpeza.

Questionados pelo Logradouros Jornal, a regional Ipiranga informou, em nota, que “a desocupação das moradias foi realizada porque os barracos estavam sobre o córrego, em área de risco. As famílias começaram a receber auxílio aluguel em abril deste ano e foram avisadas do prazo para saída das moradias. A retirada de móveis e utensílios é de responsabilidade dos moradores”, esclarece a Sub e afirma que “a limpeza do leito começou nesta quarta-feira, 17”. 
Claudia Rato

Leiam critiquem, apoie...
Pois uma semana se passou e nada foi feito.

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